Editorial de Julho
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O mês de julho traz uma atração inédita, a visita mediada através de tecnologias de inteligência artificial. Entre os dias 1º e 6 de julho, os interessados poderão visitar o Theatro São Pedro – que se acha fechado para implantação de projeto anti-incêndio e de acessibilidade, poderão visitar nosso teatro através de visita virtual 360º, em projeto pioneiro que foi, recentemente, apresentado no South Summit, em Porto Alegre. Os interessados precisam se inscrever, porque as visitas são mediadas. O equipamento está instalado na entrada pela rua Richuelo, do Multipalco Eva Sopher.
A exposição de Plínio Bernhardt prosseguirá, ainda ao longo da primeira semana do mês, mas a partir do dia 15 teremos a Exposição alusiva aos 160 anos do Registro de Imóveis do Estado, que inclui os documentos relativos ao Theatro São Pedro. A exposição traz à visitação documentos e peças do museu particular do Registro de Móveis, atualmente localizado na Travessa Leonardo Truda, e que completa 160 anos de existência, portanto, vida quase tão longa quanto a do próprio teatro.
Do ponto de vista dos espetáculos, o Teatro Oficina Olga Reverbel vai iniciar a série de espetáculos da série do edital do IEACEN, Atos e Cenas, com as seguintes atrações: dia 2, “Enófila Somelié”, a que segue, no dia 9, “Mares e nuvens flutuantes”, continuando, no dia 16, com “Nós entre nós: Ato manifesto censurados”; o mês culmina com “Conta gotas: Histórias d´água”, no dia 23 de julho, e “Quando você me toca”, no dia 30 do mesmo mês.
No Teatro Simões Lopes Neto, nos dias 4 e 5, um show dos Acústicos e Valvulados abre a temporada do mês, que continua com Joca Martins, no dia 6, e segue com “Boitatá, a verdadeira história”, nos dias 12 e 13 de julho, revisitando uma das mais tradicionais lendas do Rio Grande do Sul.
Os espetáculos do Simões Lopes Neto prosseguem com um já tradicional espetáculo ligado ao Dia do Fado, instituído por lei estadual, na noite de 16 de julho; e com a Orquestra do Theatro São Pedro, concerto na noite de 17 de julho, intitulado “Contrapontos musicais”.
Nas noites de 19 e 20 de julho, teremos outro show a evidenciar a variedade da programação, “Ritalino e o quinteto incompleto”, a que se segue, no dia 30, o “Kadima in concert”.
Relembrando o primeiro aniversário do Movimento Cena Sul, que no ano passado ocorreu após a reabertura do teatro, passadas as enchentes de abril e maio, teremos uma multiplicidade de atrações, ainda no Teatro Simões Lopes Neto, começando com Shana Müller, em “Canto de América”, homenagem a Mercedes Sosa (dia 19 de julho); Fernanda Copatti em “O nome dela é Gal”, em homenagem à cantora recentemente falecida, no dia 20 de julho; a retomada de alguns espetáculos marcantes da recente temporada de teatro da cidade, como “Onde está Cassandra?”, no dia 24, e “Rhinoceros”,m no dia 25, revisitando o conhecido texto de Eugène Ionesco; na noite de 26 de julho, será a vez da dança, com “Peixes”, e na noite de 27 de julho, a discussão sobre o preconceito racial e étnico contemporâneo, com “Negreiros – Histórias que a história não conta”, concluindo o projeto com a peça dirigida às crianças, “A menina dos olhos d´água”, com direção de Camila Bauer. Todos os espetáculos ocorrem às 20 horas, salvo o infantil que terá performance às 19 horas.
Por fim, ao longo do mês, o projeto Mistura Fina, que ocorre sempre no Teatro Olga Reverbel, às quintas feiras, entre 19 e 20 horas, gratuitamente, trará “André Paz” (dia 3), “Quarteto Paulinho Cardoso” (dia 10), “Quarteto Dunia Elias” (dia 17” e “Germán Roffler”, no dia 24 de julho.
Enquanto isso, o Musical Évora, que acontece todas às quartas feiras, a partir das 12h30, também de modo gratuito, trará espetáculos como o “Flautarium – flauta doce brasileira”, no dia 2; Amanda Carpenedo, violão, no dia 9 de julho; o duo de fagotes de Altair Venâncio e Sophia Kwiatkowski, no dia 16; “O piano delas”, com Mariana Brito, no dia 123, e no dia 30, o Faria´s quartet, encerrando assim o mês, com bastante variação.
As obras do Theatro São Pedro estão andando aceleradamente, com os banheiros dos três pisos já sendo retirados para as intervenções e adaptações necessárias. Nos próximos dias as poltronas da platéia também começarão a ser retiradas para sua reciclagem, substituindo-se os forros e tecidos atuais por material anti-incêndio. Todo este trabalho ocorrerá no terceiro subsolo do estacionamento do Multipalco, de modo que nenhum material deixará o espaço do teatro.
Antonio Hohlfeldt
Presidente da Fundação Teatro São Pedro